Tudo era claro: céu, lábios, areias. O mar estava perto, Fremente de espumas. Corpos ou ondas: iam, vinham, iam, dóceis, leves, só alma e brancura. Felizes, cantam; serenos, dormem; despertos, amam, exaltam o silêncio. Tudo era claro, jovem, alado. O mar estava perto, puríssimo, doirado.
6 Comments:
At 12:15 da manhã,
Anónimo said…
A astrologia é quinada, e cola-nos rótulos como esse. Mas o comentário pode ser pela positiva.
At 12:29 da manhã,
Anónimo said…
PHONE CALL (*)
Tocou, a chamada que esperava. A voz era ela, but not for me, gemia o trompete. Soava distante, o tempo passou.
Vazio.
At 12:51 da manhã,
Anónimo said…
Time didn't pass...it stopped, senseless.
At 1:22 da manhã,
Anónimo said…
close, so close for a moment.
(e amanhã de volta ao divã da psi)
At 7:30 da tarde,
Anónimo said…
Contemplação...
At 2:03 da manhã,
Anónimo said…
Mar de Setembro
Tudo era claro:
céu, lábios, areias.
O mar estava perto,
Fremente de espumas.
Corpos ou ondas:
iam, vinham, iam,
dóceis, leves, só
alma e brancura.
Felizes, cantam;
serenos, dormem;
despertos, amam,
exaltam o silêncio.
Tudo era claro,
jovem, alado.
O mar estava perto,
puríssimo, doirado.
Eugénio de Andrade
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