Muito, meu amor *
“Mas gostava que soubesses que já gosto muito de ti, embora ainda não tenha tido tempo de saber o que é isso de gostar muito de ti. Não faz mal, logo se vê. Não, o que me assusta mesmo muito, quase terror por vezes, é depois não poder voltar atrás, tão simplesmente como quem põe uma fita de cinema a rebobinar. Quero dizer, depois de começar a gostar de ti como gosto, já não consigo desfazer isso que se fez, sei lá o quê, o que tu quiseres, isso tudo, o que nos traz juntos até aqui, se tu quiseres.”
* Pedro Paixão
1 Comments:
At 7:19 da tarde, Doutor Zeca said…
Sempre gostei da escrita deste tipo. E este texto, que não conhecia, é muito bom. É um retrato do que se sente, de que se vive.
Muito, *
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