Porque os poetas nunca morrem *
"Em todas as ruas te encontro
Em todas as ruas te perco
conheço tão bem o teu corpo
sonhei tanto a tua figura
que é de olhos fechados
que eu ando a limitar a tua altura
e bebo a água e sorvo o ar
que te atravessou a cintura
tanto, tão perto, tão real
que o meu corpo se transfigura
e toca o seu próprio elemento
num corpo que já não é seu
num rio que desapareceu
onde um braço teu me procura
Em todas as ruas te encontro
Em todas as ruas te perco"
Mário Cesariny
* E porque alguém muito especial me "apresentou" Cesariny
Em todas as ruas te perco
conheço tão bem o teu corpo
sonhei tanto a tua figura
que é de olhos fechados
que eu ando a limitar a tua altura
e bebo a água e sorvo o ar
que te atravessou a cintura
tanto, tão perto, tão real
que o meu corpo se transfigura
e toca o seu próprio elemento
num corpo que já não é seu
num rio que desapareceu
onde um braço teu me procura
Em todas as ruas te encontro
Em todas as ruas te perco"
Mário Cesariny
* E porque alguém muito especial me "apresentou" Cesariny
3 Comments:
At 11:31 da manhã,
Anónimo said…
Porque escrevem de forma intemporal sobre o intemporal
At 5:02 da tarde,
Doutor Zeca said…
Ninguém actualiza isto? Já quase não tem espuma...
At 11:44 da tarde,
Anónimo said…
Li num livro: " Há duas maneiras de procurar: uma é andar às voltas à procura daquilo que se perdeu, outra é ficar num sitio à espera que aquilo que se perdeu nos encontre."
Pudesse eu saber, agora, como procurar...
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